sexta-feira, janeiro 29, 2010

Palácio em Odivelas

Campo da Quinta do Porto Pinheiro, nos Pombais , Odivelas.
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Túneis de Odivelas

Rezam as histórias, investigadas sem sucesso por mim, que existe uma rede de túneis em Odivelas, que vão a sítios tão longe como o Colégio Militar.
Existe uma porta dentro do Mosteiro de Odivelas, selada, que diz que é por alí que D.Dinis saía e entrava para ir ter com as Meninas de Odivelas.
Actualmente é de acesso extremamente difícil, pois além de o acesso ser vedado e de ser um colégio feminino, também é uma zona militar, portanto,
não dá para investigar. Talvez um dia.
Diz-se que o túnel percorre todas as minas de água até Lisboa. Fala-se de uma entrada junto do Cruzeiro de Odivelas, zona histórica, mas também sem
sucesso na investigação.
Foi então que me garantiram que existe, actualmente tapada com tijolo, numa das paredes da Escola Primária nº2 de Odivelas,
junto da PSP, nas traseiras da Escola, actualmente é um parque de estacionamento da Câmara de Odivelas, uma entrada para os tais túneis que outrora
foram percorridos por D.Dinis.

A zona que rodeia o Convento de Odivelas, tem muitas casas bastante antigas, que escondem vários segredos. Um ex-amigo meu, é dono de uma das casas mesmo de frente
ao convento e posso dizer-vos que nem ele explorou a casa ainda, diz que tem para lá umas portas na cave\adega que nunca foi nem quer ir.
Estive por lá e realmente tinha tanta tralha a ocupar a passagem, material de adega e garrafas, que também não insisti. As casas são enormes por dentro
e realmente, dão largas à imaginação quando se começam a ver portas fechadas em sítios escuros e quase inacessíveis.

Outro amigo meu , de longa data, tem a mãe que trabalha no Convento de Odivelas e ele garante-me que já viu a tal porta que dá acesso aos túneis,
diz que é guardada por "uma Freira de 100 anos que nasceu e nunca saíu do Convento ". Quem me dera poder lá ir ver eu mesmo.
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Mosteiro de Odivelas

Construída a mando de D.Dinis no Séc. XIII, foi desde logo palco de inúmeras lendas e mitos, protagonizadas pelo próprio D.Dinis.
Actualmente é um Colégio para filhas de militares.

História da Madre Paula
Reza a história que Madre Paula foi uma freira do Mosteiro de São Dinis em Odivelas, a preferida do infante D. João (futuro rei D. João V),
e que um dia engravidou do infante.
O rei D. Pedro II, pai de D. João, quando soube da notícia,mandou fechar Madre Paula no cimo da torre da ala esquerda do Claustro Principal
(entretanto destruída após o terramoto de 1755 e reconstruída do lado direito do mesmo claustro, onde se encontra actualmente), local onde a pobre madre
acaba por morrer ainda com o filho por nascer dentro dela.
Agora, conta-se que todas as quintas-feiras à noite a freira ronda pelas camaratas das alunas, atormentando estas quando não se encontram a dormir.

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domingo, março 08, 2009

Convento de Santa Cruz dos Capuchos


Um dos habitantes do Convento de Santa Cruz ou dos Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito estimado e respeitado dos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante 30 anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele curioso convento. Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma linda rapariga, "para quem não olhou", mas que o forçou a fazer algo. Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário, e sem querer fixar a pequena, mandou-a para o convento em procura de outro confessor. A bela de moçoila não se conformou com a resposta e insistiu ao mesmo tempo com o bom religioso.

Rubro como um tomate, a suar em bico – isto passou-se em Agosto- apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia a absolvição ou penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar e perder, com a outra fez o sinal da cruz, a que a endiabrada e tentadora, respondeu com um grito, fugindo para não mais ser vista.

Então, Frei Honório, por castigo por ter caído em tentação, isolou-se a pão e água numa gruta existente no Convento. E lá ficou até ao fim da sua vida.
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Lenda do Palácio Nacional de Sintra (Palácio da Vila)




No Palácio Nacional de Sintra existe uma sala cujo o tecto esta pintado com diversos desenhos de pegas.

Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de um cento de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta, com os olhos levantados ao céu, não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos.

Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente pregava um beijo na face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, sem uma palavra, mas com um ar medonho, a rainha casta e loura. D. João, enfiado, titubeando, disse-lhe uma tolice: "Foi por bem!!!". A rainha saiu solenemente. Eram ciúmes? Não, ciúmes só sente quem está apaixonado, e não era o caso. Apenas sentia o seu orgulho ferido.

Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca. Chateado com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa, mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta.

Finalmente chegou o dia, iam conhecer a sala. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem).

Esse palácio nacional é rodeado de jardins, um deles é o jardim da Lindaria.

Reza a lenda que esse jardim era o local onde as mouras vinham, ao sair do banho, respirar a frescura do ar e o perfume embalsamado das flores. Uma dessas mouras enfeitiçou-se de amores por um cristão que ali escondido as observava. Seu marido, ao descobrir, matou-a. E dizem que ainda hoje, todas as noites a moura volta ao jardim em busca do cristão por quem se apaixonou.
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terça-feira, junho 20, 2006

Lenda do Túmulo dos Dois Irmãos



Era linda, a rapariga, olhos de moura encantada, que não fugira às hostes do rei conquistador e ali ficara, a enfeitiçar os jovens que por ela se perdiam por amores. E a jovem leviana, cortejada pelos mocetões valentes do lugar, para todos tinha um sorriso e uma esperança. Dois irmãos disputavam os seus favores e a sua predilecção, desconhecendo ambos que o mesmo sentimento os animava. Certa noite que a lua caprichava em cobrir aquela terra com um lençol de luz e cantavam as cigarras nos valados, encontraram-se os dois irmãos sobre a janela da mulher que amavam. Investiram, e só quando o ferro fratricida prostrava um contendor para sempre o outro reconheceu que assassinara o seu próprio irmão a quem muito queria. Ali mesmo se deu à morte, dizendo o povo que num túmulo de uma zona nobre da região se encontram agora sepultados os dois irmãos unidos na morte que o amor lhes dera. ...Ler Mais Sobre "Lenda do Túmulo dos Dois Irmãos"

Lenda do Templo da Lua

Antigamente, a Serra de Sintra era conhecida pelo nome de Promontório Magno, ou da Lua, e é fora de dúvida que no tempo da dominação romana os povos, que habitavam nesta serra, edificaram ali um templo, que primeiramente quiseram dedicar ao imperador Octaviano Augusto II, e que por este não consentir, o consagraram à Lua; como chamassem a este planeta Cinthia pois, se derivou com pouca corrupção o nome de Sintra. Estas memórias históricas acham-se confirmadas por vários cipos e outras pedras com inscrições, que se descobriram na mesma serra, e que se podem ver nas obras dos antiquários. ...Ler Mais Sobre "Lenda do Templo da Lua"

quinta-feira, junho 08, 2006

Mito sobre o Convento de Mafra



A lenda diz que ratos gigantes habitam nos subterrâneos do Convento de Mafra, e que durante a noite eles saem para comer tudo aquilo que podem apanhar, mesmo cães e gatos. Até gente, afirmam algumas pessoas.
Será verdade? Existe também a lenda, que túneis ligam o Convento até à Ericeira, a cerca de 10 kms de distância, pelo qual, partiu para o exílio o último rei português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.
Tuneis esses, que actualmente estarão infestados de ratazanas cegas. Foram também os pombos que motivaram o maior mito do Convento: a existência de ratazanas assassinas.
Um soldado da Escola Prática de Infantaria (instalada no edifício há perto de 100 anos), ao estar no terraço a caçar pombos com um colega, caiu de uma altura de oito andares, directamente para os canais dos esgotos. O colega não comunicou logo o acidente aos seus superiores para não ser castigado e, umas semanas mais tarde, o corpo foi encontrado roído pelas ratazanas. Obviamente que não foi atacado pelos ratos; morreu sim, da queda vertiginosa.
Para quando um plano de desratização? Estão á espera de quê? Será que haveria uma invasão nas zonas circundantes de ratos?
Alguém sabe mais?
Ratazanas cegas parece assustador.... mas elas alimentam-se de uma possível rede de esgotos... que tal irem lá resolver isto? Dou-me como voluntário ...
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Lenda de Monserrate



Diz a tradição que nos tempos de domínio árabe morou naquele sítio, no alto da Penha, um moço árabe ou fidalgo cristão, que tinha grande predomínio com todas as famílias cristãs que habitavam a serra.
Esse moço árabe andava em rixa velha com o alcaide do castelo de Sintra, resultando dessa discórdia este vir desafiá-lo a um duelo. Deste duelo resultou a morte do moço árabe que ficou estendido no chão. Logo foi tido em conta por toda a gente como mártir, ao qual levantaram um túmulo e depois uma capelinha de oração.
Esta pequena ermida com o tempo ruiu, sendo em 1500 substituída por outra, edificada pelo padre Gaspar Preto, sob a invocação de Nossa Senhora de Monserrate, tendo vindo de Roma a imagem da Virgem, feita de alabastro.
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Lenda do penedo dos ovos (pedra amarela)

Existe, no meio da serra de Sintra um penedo elevado a prumo, caprichosamente, pela Natureza, ou produzidos pelas convulsões vulcânicas do terreno em tempos ignotos, anda ligada à seguinte lenda:
Dizia-se em tempos que por baixo de tal pedra havia um tesouro escondido (um tesouro encantado) que pertenceria a quem fosse capaz de derrubar o penedo , atirando-lhe com ovos.
Uma velha meteu então na cabeça que esse tesouro havia de lhe pertencer. Para tal, a velha começou a juntar tantos ovos quantos podia. Quando achou que já tinha uma boa provisão, deu início à sua ingénua tarefa. Carregou, pouco a pouco, todos os ovos para as imediações do penedo, e meteu mãos à obra. Um a um, dois a dois, e com quanta força dispunha, ia arremessando os ovos contra o penedo. Quando já não lhe restava nenhum, terrível decepção! O penedo continuava erecto e firme, lavado com ovos!
E foi assim que, em vez de cair por terra, o penedo, pondo a descoberto o maravilhoso tesouro, caíram por terra desfeitos todos os sonhos e todas as esperanças da pobre velha! E ainda hoje, o povo sempre propenso ao maravilhoso, julga ver nos musgos amarelados que cobrem o penedo, as gemas dos ovos que a velha contra ele arremessou.

Por acaso nunca lá fui, constatar.... mas hei de ir lá ;)
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segunda-feira, junho 05, 2006

Lenda de Seteais

Seteais é um dos mais belos recantos da serra de Sintra.
Conta a lenda que quando Sintra ainda pertencia aos mouros, um dos primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra (como os mouros chamavam a Sintra) foi D. Mendo de Paiva. No meio da confusão da debandada de uns e chegada de outros, encontrou-se junto a uma pequena porta secreta por onde fugiram vários mouros da fortaleza. Entre eles viu uma moura muito bonita, acompanhada pela velha aia.
Ao dar com os olhos no cristão, a moura suspirou por se sentir descoberta, e a velha, que ainda não reparara no cavaleiro, apressou-se a pedir-lhe que não suspirasse. Porém, reparando no olhar da ama, fixo num ponto determinado, seguiu-o e viu finalmente o inimigo, que sorridente lhe disse:

- Acaba o que ias dizendo!

Mas a velha, de sobrolho carregado, respondeu-lhe:

- O que tenho para dizer não serve para ouvires, cáfir! Os cristãos já têm tudo quanto queriam:
os nossos bens, as nossas terras, o castelo. Vai-te! Vai-te e deixa-nos em paz, conforme o combinado.

- Vai-te tu, velha! A rapariga é minha prisioneira!

A moura, ao ouvir tal coisa, suspirou novamente, de medo e comoção. A velha, ao ouvir aquele novo ai, achou que era melhor confessar o seu segredo ao cristão:

- Não digas mais nada, cristão! Não digas mais nada, que a minha ama carrega desde o berço uma terrível maldição!...

- Como assim velha?!- perguntou o cavaleiro, ao mesmo tempo que a moura dava o terceiro suspiro.

- Ah, cavaleiro! À nascença a minha ama foi amaldiçoada por uma feiticeira que odiava a sua mãe por lhe ter roubado o homem que amava. Fadou-a a morrer no dia em que desse sete ais... e como vês, já deu três!

D. Mendo deu uma alegre gargalhada, e a jovem outro ai.

- Não acredito nessas coisas, velha! Olha, a partir de agora ambas ficarão à minha guarda. Eu quero para mim a tua bela ama!

A moura suspirou de novo e a velha, numa aflição sem limites, gritou:

- Ouviste, cavaleiro, ouviste?! É o quinto ai! Que Alá lhe possa valer!

- Não tenhas medo! Espera aqui um pouco... Voltarei para vos levar a um sítio sossegado!

O cristão afastou-se rapidamente e, assim que desapareceu dentro das muralhas, um grupo de mouros que ouvira a conversa surgiu subitamente para roubar as duas mulheres. Com um golpe de adaga cortaram a cabeça à velha, que nem teve tempo de dar um ai. A jovem é que, ao ver a sua velha aia morrer daquele modo inesperado e cruel, soltou um novo e dolorido ai. Era o sexto, e o sétimo foi a última coisa que disse, no momento em que viu a adaga voltear para lhe cair sobre o pescoço.
Quando pouco depois D. Mendo voltou com uma escolta, ficou tristemente espantado: afinal cumprira-se a maldição!
D. Mendo jurou vingança e a partir desse dia tornou-se o cristão mais desapiedado que os mouros jamais encontraram no seu caminho.
E, em memória da moura que desejara e uma maldição matara, chamou, àquele recanto de Sintra, Seteais.
Ainda hoje, nos belos jardins de Seteais há um sítio onde se alguém disser um "ai" ouvirá um eco que o repetirá seis vezes, ouvindo-se assim sete ais em honra da mouro que um dia lá morreu.

O palácio de Seteais na década de 30 :














Actualmente:

















Um belo sítio para visitar, sem dúvida ;) , aproveitanto para gritar " ai " , a ver se funciona..
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Lenda da Peninha



Conta-se que no reinado de D. João III, na terra de Almoínhos-Velhos, havia uma pastora muda tinha o costume de levar as suas ovelhas a pastar ao cimo da serra.
Certo dia, uma das suas ovelhas fugiu, deixando a jovem pastorinha desesperada em busca da tal ovelha.
Após longas buscas observou ao longe uma senhora que trazia consigo a sua ovelha.
A pastorinha agradeceu muito da maneira que pode, visto que esta não conseguia falar.
A senhora, aproveitando a ocasião, pediu à pastorinha que lhe desse um pouco de pão. A pastora explicou-lhe, gestualmente, que esse ano tinha sido mau e havia muita fome. A senhora deu-lhe então um conselho:

- Quando chegares a casa chama pela tua mãe e procura pão.
A pastorinha tentou-lhe explicar que isso era impossível, pois para além de ter a certeza de não haver pão em sua casa, ela não podia chamar pela sua mãe, pois era muda. Mas a senhora tanto insistiu que a pastora decidiu fazer o que esta lhe dizia.
Ao chegar a casa chamou por sua mãe e a sua voz fez-se ouvir em toda a sua casa.
Contou a história a sua mãe e apressou-se em procurar o pão. E qual não foi o espanto das duas quando dentro de uma arca encontraram pão que chegou para a aldeia inteira.
No dia seguinte, como prova de agradecimento, toda a aldeia subiu à serra e precisamente no sítio onde a pastorinha tinha encontrado a senhora, estava agora uma gruta com a imagem de Nossa Senhora.
Esse local passou a ser sagrado e mais tarde foi aí construída uma capela, conhecida por capela de Nossa Senhora da Peninha.

http://oficina.cienciaviva.pt/quatroseis/peninha_files/peninha.jpg

http://www.cm-sintra.pt/images/bank/Peninha.jpg


http://homepage.oniduo.pt/daniel.filipe.lobo/2005-01-09-Sintra/Peninha.jpg

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Lenda do Cabo da Roca


Conta a lenda, que perto do Cabo da Roca, desapareceu de casa de sua mãe, um menino, cuja idade rondava os cinco anos, sem que sua triste mãe pudesse saber onde ele estava. Já o presumia caído de alto penhasco abaixo no mar, e afogado. Já o deplorava morto. Mas a verdade era outra. Umas bruxas o tinham tirado de sua casa e lançaram-no num despenhadeiro num monte sobre o mar.

Aos choros que o menino dava, acudiram uns pastores de gado que rapidamente deram a noticia à vila. De lá saíram muitos aldeões com a desconsolada mãe para socorrerem o pobre menino.

Para o tirarem do buraco que parecia de fundo inacessível foi uma tarefa complicada, mas rapidamente o conseguiram. Todos alegres por o verem são e salvo logo a mãe lhe perguntou quem o tinha posto ali; e quem lhe dera de comer durante tanto tempo. O menino explicou que tinham sido umas mulheres que o tinham trazido pelo ar e o tinham atirado para a tal cova, porém, disse que uma senhora, muito formosa, todos os dias lhe levava umas sopinhas de cravos para ele comer.

Depois da história explicada e tudo estar resolvido, toda a aldeia mais a mãe e o menino dirigiram-se à igreja para agradecer a Nossa Senhora tudo ter acabado em bem. Ao entrar na igreja e vendo a Senhora no altar o menino disse com estas formais palavras: "Ó mãe, eis ali a senhora que todos os dias me dava as sopinhas de cravo para eu comer". Este menino chamava-se José Gomes, mas foi sua alcunha que ficou conhecida na praça de Cascais, Chapinheiro.



Num retábulo pintado no interior da Igreja, que está ao pé do farol da Guia (Cascais), datado de 1858, encontra-se inscrito este milagre.


http://viswiz.imk.fhg.de/~foursa/photos/45-cabo-da-roca/img_1000_1_web_filtered.jpg

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domingo, junho 04, 2006

A Gruta da Fada

Diz a lenda que nesta gruta, que se situa no Jardim da Pena muito perto do portão de entrada, uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino.
Segundo o que sei, o acesso ao local faz-se preferencialmente de automóvel. Percorrendo a estrada da Pena com alguma prudência (visto ser uma estrada estreita e onde constantemente se encontram ravinas de mata quase selvagem) e a gruta situa-se à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do parque da Pena. A gruta é formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam.
Se alguém tiver testemunhos ou souber de alguma espécie de rumor sobre esta lenda, não hesite em dar o seu contributo.
Da minha parte, espero em breve ir a este local e observar algo inexplicável...

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sexta-feira, junho 02, 2006

Vídeo da Serra de Sintra: História Paranormal?




Estranho este vídeo, na zona da Serra de Sintra...mas será verdade? Será que morreu mesmo ali uma jovem há alguns anos atrás? O que é certo, é que me parece que se trata apenas de uma edição de vídeo, muito boa, apenas isso.
Este vídeo desperta-nos algumas curiosidades, sobre actividades paranormais que possivelmente acontecem na Mítica Serra de Sintra.... serão verdade? ...Ler Mais Sobre "Vídeo da Serra de Sintra: História Paranormal?"

O Início

É com enorme prazer que damos vida a este blog. Na nossa perspectiva, pretendemos ser um local onde todos os amantes da Serra de Sintra e da sua magia e misticismo, poderão participar e dar o seu contributopessoal.
Com este blog pretendemos criar um local de discussão e de troca de experiências invulgares
que tenham ocorrido não só pela serra de sintra, mas também por outros locais do nosso Portugal.
Não é nosso objectivo alimentar mitos e lendas, ou mesmo criar boatos sobre qualquer tipo de
acontecimento, mas sim discutir acerca veracidade desses mitos, lendas, ou situações invulgares
presenciadas por alguns de nós.
Espero que este sítio seja do vosso agrado e contribuam de uma forma positiva.
Cumprimentos. ...Ler Mais Sobre "O Início"